Continuando a série de posts do tipo "publique hoje, não amanhã" do departamento "posts totalmente técnicos ficam sempre pra depois"... vou imitar o Licio, a pedido dele, e dizer 5 coisas que as pessoas não sabem sobre mim:
1. Eu quero ser tradutor: assim como o Licio, eu nunca planejei trabalhar com computadores pro resto da vida. Acontece que eles são divertidos, dão retorno financeiro e são mais interessantes que pessoas... mas acho que em 2007 eu volto pro eixo e computação voltará a ser um hobby. Só sendo tradutor e aprendendo novas línguas é que você entende partes da sua mente que antes eram limitadas pela sua língua materna.
2. Eu já fui ator: também como o Licio eu já fui ator amador. Pra ser mais exato, estudantil. No colegial eu e uns amigos montamos uma adaptação moderna d'O Auto da Barca do Inferno, do Gil Vicente (clássico colegial). Eu fiz o papel de um suicida e de um agiota na peça. Um dos recordes de público por várias vezes no teatro municipal de Monguagá, litoral de São Paulo. Inclusive construímos um anfi-teatro com projetores e tudo o mais pra escola onde estudávamos somente com o dinheiro dos ingressos :-)
3. Nunca andei de skate: ao contrário do Licio e de praticamente todos os homens da minha família com a minha idade ou próxima, eu nunca andei de skate de verdade. Até já tentei aprender, mas acho muito mais legal assistir torneios e ver o pessoal andar mesmo. Inclusive daqui a pouco talvez eu passe numa praça perto do trabalho onde tem um skate bowl animal!
4. Sou faixa roxa: e isso também faz tempo. Não sei qual estilo de Karatê o Licio praticou/pratica, mas eu cheguei até a faixa roxa bem rapidamente quando era moleque ainda, antes de me tornar um sedentário inchado. Pratiquei por alguns anos Karatê Shorin-Ryu, e inclusive comprei meu primeiro kimono diretamente das mãos do mestre 10º Dan Yoshihide Shinzato, que morava na mesma região que eu.
5. Eu já fui ladrão: e me orgulho disso! Eu realmente acho que não faz sentido uma biblioteca que ninguém visita, com livros que ninguém lê e que quando são locados voltam sujos e surrados. Quando estudei na ETE, o grêmio estudantil que ajudamos a criar montou com a diretoria uma biblioteca que simplesmente ficava às moscas. Eu tenho alguns livros surrupiados dela até hoje. E o mesmo vale pra biblioteca municipal de Itanhaém, da qual eu roubei (em 3 idas, com intervalos de semanas) mais de 40 gravuras em papel cartão do Van Gogh, lindas. E não me arrependo... antes eu do que um fungo ou uma traça acompanhada de um rato enorme.
UPDATE: a Kátia não resistiu e quer brincar também, então a convido agora. O Boto não, porque ele é mala e só quer se for o meme original.